Entenda qual é a relação entre alimentação e pressão alta!
Você sabe como alimentação e pressão alta se relacionam? A segunda, também conhecida como hipertensão arterial (HA), consiste em um quadro clínico multifatorial que se caracteriza por uma elevação sustentada dos níveis pressóricos. Isso significa que, na maior parte dos casos, é quase impossível apontar uma causa única.
Segundo um levantamento da Sociedade Brasileira de Cardiologia (SBC), cerca de 30% da população do país convive com o problema. Inclusive, entre os idosos, a taxa já sobe para 60%.
A condição é apontada como o principal fator de risco modificável — com associação linear, independente e contínua — para doenças cardiovasculares. Os principais exemplos são o acidente vascular cerebral (AVC) e o infarto agudo do miocárdio (IAM), tornando o quadro preocupante. No entanto, uma dieta apropriada tem o potencial de prevenir e combater a pressão alta.
Para tratar o tema com propriedade, Weimar Kunz Sebba Barroso, coordenador da Unidade de Hipertensão Arterial da Universidade Federal de Goiás, contribuiu para a elaboração deste artigo. Continue a leitura e saiba mais!
Qual é a relação entre alimentação e pressão alta?
De forma geral, é sabido que manter bons hábitos alimentares favorece a prevenção contra deficiências nutricionais, promove uma saúde melhor e reduz o risco de surgirem doenças infecciosas. Contudo, uma dieta rica em nutrientes com potencial de fortalecer o sistema imunológico também contribui para a proteção contra condições crônicas não transmissíveis, como doenças cardíacas, diabetes, alguns cânceres e hipertensão arterial.
Nesse sentido, Weimar explica que a HA está associada a uma ingestão de alimentos poucos saudáveis. “Em geral, o excesso de sal gera aumento na pressão arterial. Alimentos com excesso de carboidratos ou gorduras — seja pelo consequente aumento no peso, seja por alterações nos níveis de glicose e de lípidos — também interferem”, explica.
Na verdade, é possível afirmar que, para um tratamento bem-sucedido da pressão alta a partir de medidas nutricionais, a adoção de plano alimentar sustentável e saudável é essencial.
Nesse contexto, são consideradas refeições saudáveis as preparadas com ingredientes minimamente processados e mais naturais, com quantidade e qualidade adequadas aos ciclos de desenvolvimento. Sendo assim, conforme as demandas de cada etapa da vida, compondo pratos saborosos e coloridos, tanto de origem vegetal quanto animal.
Qual é a importância da boa alimentação nesse sentido?
Weimar pontua que “para todas as pessoas, a boa alimentação é importante. Para os hipertensos, ainda mais, pois isso pode refletir em melhora no comportamento da pressão arterial”. Afinal, uma dieta inadequada pode não só desencadear o problema, mas também agravá-lo.
Por essa razão, é fundamental que a prevenção e o enfrentamento desse mal envolvam mudanças no consumo de alimentos, de modo que se dê preferência àqueles que colaboram para manter a HA sob controle e evite os que provocam o seu aumento.
Quais alimentos devem ser evitados por pessoas com pressão alta?
O coordenador da Unidade de Hipertensão Arterial da Universidade Federal de Goiás destaca que os alimentos de origem vegetal, em geral, são os recomendados. Assim, é interessante, por exemplo, “preferir azeite de oliva aos óleos para o preparo dos alimentos ou adição em saladas”. Outra excelente prática é, como dito, evitar os embutidos e os industrializados.
Outro ponto fundamental, já comentado, é a redução no consumo de sódio, considerando a recomendação de ingestão de somente 5g por dia. Essa mudança de hábito é importante porque se trata de um ingrediente que provoca a elevação da pressão arterial, visto que retém uma quantidade maior de água e aumenta o volume sanguíneo, impactando expressivamente o sistema cardiovascular.
Uma boa dica, nesse caso, é optar por temperos naturais na preparação das refeições. Alguns exemplos são o alho, as ervas aromáticas e a cebola. Seguindo essa linha, outras excelentes mudanças que podem ser colocadas em prática no dia a dia são:
- cortar (ou, pelo menos, diminuir) o consumo de bebidas alcoólicas;
- manter uma dieta balanceada, preferencialmente sob a orientação de um profissional da Nutrição, respeitando as suas preferências alimentares e a sua rotina;
- ingerir mais legumes, verduras e frutas — ou seja, descascar mais e “desembalar” menos;
- praticar exercícios físicos sob supervisão profissional.
Qual é a alimentação ideal para hipertensos?
É importante destacar, conforme pontua Weimar, que “o profissional de saúde pode individuar essa orientação a depender do perfil de cada indivíduo”. Justamente por isso, é tão recomendável buscar o apoio de um nutricionista.
Entretanto, no momento do planejamento da dieta, é interessante ter em mente que a inclusão de determinados alimentos, especialmente os ricos em magnésio e potássio, pode ser bastante eficaz para reduzir a HA. Para ajudar nisso, a seguir, elencamos algumas opções interessantes e que podem ser acrescidas à sua alimentação.
Bananas
Por serem bastante ricas em potássio, as bananas são uma excelente opção para compor o plano alimentar. Isso porque esse mineral exerce um papel indispensável no controle da pressão arterial. As de tamanho médio, por exemplo, contêm cerca de 422 mg de potássio.
Na verdade, é válido destacar que as frutas, bem como as verduras e os legumes, de modo geral, são excelentes fontes de sais minerais, vitaminas e fibras, que fazem uma incrível combinação de nutrientes. Por isso, quanto maior for a variedade, melhor.
Alimentos fermentados
Os alimentos fermentados apresentam uma boa quantidade de probióticos, bactérias benéficas com um papel fundamental na manutenção da boa saúde do intestino. Porém, conforme estudos, acrescentá-los na dieta regular pode gerar impactos positivos sobre a pressão arterial. Nesse caso, alguns ótimos exemplos são:
- kombucha;
- iogurte natural;
- vinagre de maçã;
- tempeh;
- missô;
- kimchi.
Grãos integrais, cereais e tubérculos
Esses alimentos são grandes aliados para a diminuição do colesterol e a redução do risco de surgimento de enfermidades cardiovasculares. Além disso, ao mesmo tempo em que fornecem energia ao corpo, garantem aportes de magnésio, fibra e potássio. Ótimas alternativas para incluir no planejamento alimentar são a aveia, a batata-doce e o pão integral (ou de fermentação natural).
Carnes magras
As carnes magras proporcionam bons níveis de proteínas, além de fornecerem uma menor quantidade de gordura saturada. Nesse sentido, os peixes são uma escolha bem pensada, pois são bastante ricos em ômega-3, um poderoso aliado contra a hipertensão arterial.
Por que, além da alimentação, é preciso fazer o monitoramento da pressão?
O acompanhamento da pressão arterial também é importante para a redução dos riscos do surgimento de doenças cardiovasculares, já que a hipertensão é silenciosa e tem o potencial de provocar consequências graves ao organismo, como problemas cerebrovasculares, insuficiência renal e cardíaca e diversas complicações provenientes da aterosclerose.
Além disso, outros bons hábitos são praticar regularmente atividades físicas, evitar o estresse e manter o peso sob controle, conforme destaca Weimar.
Inclusive, como os hipertensos que monitoram adequadamente a pressão arterial têm a chance de reduzir o risco de serem acometidos por outras condições clínicas, o medidor de pressão é um equipamento-chave. Nesse sentido, Weimar explica que “já está bem documentado que as pessoas com o hábito da medida regular da pressão arterial em seus domicílios têm maior adesão aos bons hábitos de vida e ao tratamento”.
Por essa razão, é importante adquirir um monitor de pressão de uma empresa com credibilidade e de uma alta tecnologia. Nesse sentido, a Omron oferece produtos de qualidade, com tecnologia japonesa, precisos, clinicamente validados e fáceis de usar.
Como visto, a HA precisa ser combatida porque representa um fator de risco para o desencadeamento de diversas outras condições. No entanto, existe uma estreita relação entre alimentação e pressão alta, de maneira que a manutenção de uma boa dieta, preferencialmente indicada por um nutricionista, revela-se uma grande aliada para prevenir o surgimento de doenças e o agravamento do quadro clínico atual.
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